Distritos de Londres
Londres é composta por 33 distritos. Nesta seção apresentamos os principais bairros de Londres.
Whitehall e Westminster
Esses distritos foram, desde mil anos atrás, o centro do poder político e religioso da Inglaterra, por isso contam com uma grande riqueza monumental, escassa em outras zonas da cidade. Diariamente suas ruas lotam de funcionários públicos, já que os escritórios da Administração estão nesse distrito. No norte, Trafalgar Square marca o começo do West End, distrito de animada vida noturna.
As visitas imprescindíveis são o Big Ben, a Abadia de Westminster, o Parlamento e a Catedral de Westminster.
Piccadilly e St James's
É a artéria principal do West End. No século XVIII estava rodeada de residências reais e era o lugar favorito dos artesãos para fazer compras. A zona mais elegante de Londres segue sendo Mayfair, ao norte. Piccadilly Circus marca o início do Soho.
Soho e Trafalgar Square
Criado a finais do século XVII, foi durante seus primeiros cem anos o lugar mais elegante de Londres. Artistas e intelectuais frequentam seus informais pubs e clubes noturnos. Hoje em dia é a região mais permissiva e um dos distritos mais multirraciais. É conhecido pelo seu bairro chinês de Chinatown.
Covent Garden e Strand
É um dos distritos mais animados de Londres. A grande atração turística dessa zona reside em seus cafés ao ar livre, os artistas de rua, as lojas de luxo e os mercados. No centro está a Piazza desenhada em 1630 por Iñigo Jones.
Em Covent Garden, não perca a praça e o mercado.
Bloomsbury e Fitzrovia
Esta zona é residência de artistas e escritores. Conta com numerosas livrarias. Em Bloomsbury também estão a Universidade de Londres, o British Museum e diversas praças georgianas.
Não perca o Museu Britânico e a Russel Square.
Holborn e Inns of Court
Aqui se concentravam advogados e jornalistas. Neste distrito estão as Royal Courts of Justice e as Inns Of Court (colégios de advogados). Lincoln’s Inn está cheio de história e é a Londres jurídica. Conserva edifícios do século XV, vários deles anteriores ao grande incêndio de 1666. Holborn foi em outros tempos um importante distrito comercial.
The City
Embora seu nome completo seja City of London, esse distrito é conhecido como a City. É o distrito financeiro de Londres, sede da Bolsa de Valores do Banco da Inglaterra, com uma intensa atividade durante o dia.
Ocupa o local do assentamento romano originário. Depois do grande incêndio de 1666, que destruiu a maior parte da primitiva City, Christopher Wren supervisou a reconstrução de 52 igrejas da zona que ainda permanecem em pé.
No século XIX era um dos bairros residenciais mais disputados, mas hoje em dia pouca gente mora nessa zona. Na City é possível ver modernos edifícios de escritórios misturados a diversos bancos, contrastando o estilo vitoriano e moderno.
As visitas mais importantes da zona são St. Paul’s Cathedral, a Torre de Londres e a Tower Bridge.
Smithfield e Spitalfields
É uma das zonas mais históricas de Londres. Ao norte da City, serviu de refúgio aos que não eram bem recebidos por ela. No século XVII, os huguenotes e outros imigrantes da Europa e de Bengala se estabeleceram, construíram fábricas e trouxeram sua gastronomia e religião a essa zona.
Alberga uma das igrejas mais antigas da capital, algumas casas jacobinas, restos da muralha romana e o único mercado de alimentação atacadista do centro da cidade.
Southwark e Bankside
Desde a Idade Média até o século XVIII, Southwark foi uma zona muito popular por estar fora da jurisdição das autoridades da City, onde muitos prazeres e diversões eram proibidos, constituindo-se como uma via de escape. No Globe Theatre, que foi reconstruído perto da sua localização original, tinha sua sede a companhia de Shakeaspeare. Nos séculos XVIII e XIX, a zona ficou cheia de cais, armazéns e fábricas. Atualmente, Southwark é um dos bairros mais entretidos de Londres.
South Bank
Esta região foi muito afetada pelos bombardeios da Segunda Guerra Mundial. Em 1951, foi eleita sede do Festival da Grã-Bretanha que comemorava o centenário da Grande Exposição. O único edifício que permanece em pé de 1951 é o Royal Festival Hall.
Em South Bank encontraremos a London Eye, a famosa roda-gigante de Londres.
Chelsea
Nos tempos dos Tudor, Chelsea, um pequeno povoado junto ao rio, ficou na moda. Henry VIII construiu aqui um palácio, já desaparecido. Thomas More morou aqui. Muitos artistas se sentiram atraídos pelas panorâmicas do rio que se contemplavam de Cheyne Walk. No século XVIII seus jardins estavam cheios de belas cortesãs e o Chelsea Art Clubs organizou bailes escandalosos durante mais de um século. No século XIX era habitada por artistas e intelectuais. Hoje em dia é uma região muito cara para os artistas, mas mantém sua conexão com o mundo artístico por meio das suas diversas galerias de arte e lojas de antiguidade.
South Kensington e Knightsbridge
Essas zonas estão entre as mais elegantes de Londres, com suas numerosas embaixadas e consulados. Devido à sua proximidade com o palácio de Kensington, essa área conserva seu aspecto original. Em Knightsbridge reside muita gente endinheirada, por isso conta com lojas muito luxuosas. A zona possui também um caráter cultural devido ao grande número de museus e de instituições universitárias.
Nesses distritos encontramos algumas das visitas mais importantes de Londres: o Palácio de Kensington, a sala de espetáculos Royal Albert Hall, o monumento Albert Memorial, o museu Victoria and Albert Museum, o Museu de História Natural, o Museu da Ciência e o Hyde Park.
Kensington e Holland Park
Até 1839 essa região era um povoado rural de mercados e mansões. A mais famosa é Holland House, instalada no atual Holland Park. A maioria dos seus edifícios data do século XIX, com magníficas casas vitorianas, duas das quais podem ser visitadas. Os lados oeste e norte do Kensignton Gardens constituem uma zona residencial de luxo, na qual funcionam muitas embaixadas estrangeiras. Suas lojas são quase tão luxuosas quanto as de Knightsbridge.
A rua principal, Queensway, é um lugar de reuniões em clubes e cafés. Entre suas principais atrações estão o Mercado de Portobello, Nothing Hill e Holland Park.
Regent's Park e Marylebone
Marylebone, antigo povoado medieval ao sul do Regent’s Park, conserva a maior concentração de mansões georgianas de toda a capital. Até o século XVIII estava rodeada de campos e jardins. No século XIX as casas foram ocupadas principalmente por médicos, por isso hoje em dia conserva sua tradição médica e elegância.
Greenwich e Blackheath
Greenwich é conhecido fundamentalmente por ser o lugar onde se define o meridiano zero. É sede do museu Marítimo Nacional.
Na época Tudor se erigia aqui um palácio do qual atualmente resta apenas a Queen’s House construída por Iñigo Jones para a esposa do rei Jaime I. Em Grenwich podemos desfrutar de museus, livrarias, antiquários, mercados e um parque.